novembro 18, 2008

Estive quase

... para nomear este post como "Isto não é um pet-blog (periparafraseando* a Rititi)", mas bolas! Se este blog é um espelho da minha alma, como é suposto ser, então agora é um pet-blog. Porque a minha cabecinha está todinha no pet, como poderão calcular. Aliás, nos pets do mundo inteiro, não é só no meu, apesar de que 99%... obviously.

Gente que gosta de animais é gente boa: ponto número 1. Gente que gosta de crianças também: ponto número 2 - é quase** a mesma coisa. Gente que NÃO PERCEBE NEM À LEI DA BALA que uma pessoa esteja triste como o caraças e/ou chore baba e ranho quando perde e/ou pode perder um bicho de estimação, é coisa que não me entra na cabeça - até diria mais, é irracional, no pior sentido da palavra (é como quem não gosta de gatos: é porque nunca teve nenhum): ponto número 3. Para eles, a segunda tágue.


* Não me chateiem, acabei de inventar.
** Há crianças insuportáveis. É um facto, get over it. E digo mais: há muito mais crianças insuportáveis que animais insuportáveis. Mas é que nem tem comparação.
.

7 comentários:

Andre Frazao disse...

Pois há. Mas se um gajo é alérgico a gatos e não é a crianças, vai fazer o quê?

Mad disse...

Ser alérgico não é o mesmo que não gostar. Eu quando era miúda também era alérgica a chocolates - tinha urticária e tudo! - mas comia-os, apesar de ficar com o rabo num estado lastimoso.

Eu só sou alérgica a alérgicos :))))))

...dina disse...

André: arranja um gato na mesma, o corpo só gera anti-corpos para as alergias se a elas estiver exposto. ;) Só custa nos 2 primeiros meses, depois é vida nova! :)

Mad: acho que sim, que tenho a mesma opinião nessa dicotomia cães - crianças, mas não digas isso muito alto porque 70% das pessoas vão dizer que és louca!

Mad disse...

Label,
Azar...
:D

Teresa disse...

* Por acaso estranhei... :)

** É que não posso estar mais de acordo!

Lembro-me de há não muito tempo ter feito uma comparação parecida frente à menina da recepção. Vem-me logo ela, toda escandalizada: «Ó Dóna (com acento vocal, pois claro), não me venha dizer que gosta mais de animais do que... do que... de bebés!»

«Ah! Mas é que não tenha a menor dúvida!»

E quem acha e diz que não gosta de gatos nem precisava de ter um, bastava-lhe conhecer Messy (Agri, admito, já tem que se lhe diga - nem consegum pôr-lhe a vista em cima, tão tímida e assustadiça é). Messy é a última das grandes sedutoras. Tive um namorado que também achava que não gostava de gatos, que eram falsos, essas tretas todas. Em menos de duas semanas, lá em casa (ainda ele estava a puxar o vinco das calças para se sentar no sofá já ela estava à espera de lhe saltar para o colo). E ele pedia-me para lhe chegar o whisky, só para não a incomodar (teria de se chegar todo para a frente)... E maravilhava-se com tud. Com o ronron (o som mais calmante que conheço), com a meiguice... «Palavra de honra que não pensava nada que os gatos fossem assim!», disse-me incontáveis vezes.

Não vou reler, desculpa eventuais gralhas.

Beijo enorme.

Agora é torcer também pela Fum. Mais a mais, tendo o Batata ficado perdido de amores por ela... :)

Beijo!

CoRa disse...

Olá Mad. Nos meus intervalos de choros, soluços e vazios, penso no Batata, em ti... E sorrio. Nada de vergonhas krida, que - entre os meus compatriotas (até por a pátria ser tãooooo grande)há mesmo os que me envergonhem e outros que me encham de orgulho... E vamos descobrindo as mágicas de cada um aos poucos, as entrelinhas, as carinhosas solidariedades. Dá cá um abraço e estamos bem conversadas ;o)

Mad disse...

Cora, és um doce!