Não vai haver muitas, já se sabe. Mas do meu jardim, há umas quantas plantas que vou ter pena de não poder meter na mala. Este flamboyanzinho (delonix regia) é a principal. Xodó meu - do Diogo, principalmente - foi semeado dentro de um copinho de yogurte e amorosamente regado dia sim, dia não, por seis meses, até ser altura de ser transplantado definitivamente. Tem quase 2 anos e 1,20m de altura. Dizem-me que no próximo inverno vai florir.
Quando crescer, vai ser assim:
6 comentários:
Este post é candidato a dois prémios:
"Prémio Agridoce 2007", ou seja, como um post pode ser ao mesmo tempo alegre e triste...
"Prémio Efeitos Especiais do Ano", ou seja como uma plantinha que começa num frasco de iogurte se transforma numa arbórea matulona de chapéu florido.
Se o Brasil conseguisse fazer o mesmo com outras miudezas seria grande.
Beijos.
Bem dito, JP. Muuuuito bem dito. Bjs.
Pois, n�o tenho mais nada a acrescentar. O grande JP j� disse tudo mesmo... bolas! Porque � que n�o me deixas fazer um brilharete de vez em quando, JP?
Tás a pensar vir embora, prima? Queres ver que não me dás tempo para te ir visitar!?
A propósito da qualidade do post, não comento: os dois comentários antes disseram tudo.
Mas a propósito da vossa árvore, conto-te uma história: um amigo meu queria arrancar um limoeiro que plantara "há séculos e nunca mais dava limões". Eu e outra amiga fizémos uma cena e não deixámos. E na manhã seguinte o limoeiro não tinha limões mas sim algumas garrafas de gin!
Parece que nunca mais deu gin, mas está grande e dá limões óptimos!
Quem sabe, talvez a vossa árvore vos faça uma surpresa e uma manhã vos surpreenda linda e em flor como a da fotografia!
Beijos para os 2
Rosa
O Tagore diz que se deve ter um filho , escrever um livro e plantar uma árvore, nesta passagem pelo planeta!
Vais sempre ver esta árvore que nasceu por amor dentro do teu copinho de iogurte, dentro de ti, vai florir contigo e para ti;
as árvores são como filhos independentes... dizia tb o Tagore: "- Se gostas dos teus filhos manda-os viajar!"
E é assim, lançando sementes de que nem sempre colhemos os frutos que se faz o caminho, a aventura!
Tudo de bom para ti
Rosalina, se este flamboyant desse garrafas de 51, eu casava-me com ele!
Inês, bem vinda a este blog no meio do atlântico. Volte sempre! Obrigada pelas suas palavras tão simpáticas. Quanto ao Tagore, ásvores já semeei muitas, livros logo se vê, mas filhos é que tá difícil...
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