
Mas arranja-se sempre um tempinho para pensar na vida. Nem que seja para fugir dela a sete pés.
maio 20, 2009
maio 10, 2009
Sabe tão bem.

fevereiro 03, 2009
Ainda sobre ontem, 2 de Fevereiro
... e de Iemanjá, no Brasil, principalmente na Bahia:
Que me perdoem, mas sou fascinada por Iemanjá, ou não fosse ela a Rainha do Mar e a padroeira dos Náufragos. É bonita, vaidosa, gosta de espelhos, jóias, pentes para pentear os seus cabelos compridos, de flores brancas e de presentes, principalmente se forem azuis ou cor de prata, as suas cores preferidas. É uma sedutora, gosta de atrair marinheiros bonitos para o fundo do mar. Tem mau-feitio, é caprichosa e gosta de ser mimada e adulada. E é gulosa, gosta de peixes de água salgada, manjar branco, mel e bolos de arroz. É tão humana, no fundo.
Mais aqui, mas não me responsabilizo pela veracidade das informações.
.
fevereiro 02, 2009
novembro 19, 2008
novembro 18, 2008
E agora vai: Isto não era um pet-blog, mas agora é
Teresa, arranja-se mais uma vela?...
.
maio 26, 2008
Aniversários

janeiro 25, 2008
Associações de ideias que eu vou fazer pelo resto da vida

novembro 20, 2007
Lonjura

Mas, na maior parte dos casos, realmente quietude não tem nada a ver com alegria, e eu não sou excepção. Posso estar saudosista, mergulhada em recordações (umas boas, outras más), posso estar preocupada com alguma coisa que ainda não aconteceu, e posso simplesmente não estar cá. É neste caso que fico mais quieta, mais surda a estímulos. Até a bicharada sente que não estou ali, e desatam todos ao mesmo tempo a dar-me marradinhas ou a lamber-me os pés.
O mais engraçado num relacionamento, seja ele qual fôr, é que mesmo quando acham que nos conhecem muito bem e que sabem perfeitamente o que nos passa pela cabeça, só nós, e mais ninguém, é que o sabemos. Se por um lado o isolamento é pesado, também pode ser de longe a melhor das liberdades individuais.
Yesterday, porque parece escrito para hoje. E porque a minha Mãe gostava.
.
novembro 19, 2007
julho 03, 2007
Jeito para palavras e não só
A minha mãe, desenhada por ela. Formada em Belas Artes, desenhou a minha mãe em 1945, quando esta teria vinte e poucos anos, ainda solteira (casou-se com 30), mas já formada em Medicina. A minha tia tirou 19 como média final de curso e manteve-se no quadro de honra da Faculdade de Belas Artes de Lisboa por décadas.
Hoje, seria famosa (e cara!), se toda a sua obra, fruto dos anos em que viajou por esse mundo fora a acompanhar o marido, juiz e funcionário público com cargos em Timor, Singapura, Goa e outros lugares remotos, encaixotada e pronta para ser exibida em Lisboa à chegada, não se tivesse perdido numa viagem transatlântica em que o porão do navio inundou, ao voltar definitivamente a Portugal. Nunca mais pintou.
maio 24, 2007
Stop all the Clocks
A minha Mãe morreu há quatro dias e foi como se me faltasse o chão. Estou ferozmente a tentar habituar-me à ideia de que nunca mais a vejo, de que não está lá se eu precisar dela, como sempre esteve. E a tarefa parece-me completamente impossível.
Ainda me parece absurdo que o sol tenha nascido nestas 5 manhãs, que os pássaros continuem a cantar como se não fosse nada com eles, que as flores e as árvores (principalmente as do páteo, a maioria plantada por ela) não tivessem murchado, que à Fum, a sua boxer de 11 anos (tão amada que era como se fosse a minha "irmã" mais nova), não lhe tenha dado um badagaio, apesar das ameaças... enfim, que o planeta continue a existir tão paulatinamente.
Como é que é possível?
Consolam-me as palavras de Auden (mesmo correndo o risco de transparecer a minha cultura de almanaque, ou, como se diz hoje em dia, da TV Guia), do poema Funeral Blues, que todos conhecem. Perdoem-me os puristas, mas vou trocar os he pelos she:
Let airplanes circle moaning overhead
She was my North, my South, my East and West,
The stars are not wanted now: put out everyone,
maio 11, 2007
O que me vai na alma
