Lembram-se daquela máxima de "quanto mais conheço gente mais gosto do meu cão"? Pois eu, como é óbvio, "quanto mais vivo no Brasil mais gosto de estrangeiros". É assim mesmo. Sorry. E estou quase-quase-quase (mas ainda não) a achar que não há excepções.
Tenho há uma semana em casa um casal de amigos belgas com uma filha pequena. E não dão trabalho nenhum. Zero. O Jack, a Nancy e a pequena Elisabeth, que faz 5 anos no próximo dia 17, e que, apesar de ser uma criança perfeitamente normal e esperta que nem um alho (mais do que o normal, até, diria eu!), não se ouve o dia todo. Uma querida. Se pudesse, comprava-a*.
O Jack e a Nancy viveram num veleiro durante 18 anos. Desde o projecto Elisabeth que vivem temporariamente em terra, aqui no Brasil, mas planeiam voltar ao mar, agora que ela já é grande. Correram o mundo inteiro ao sabor dos ventos (à excepção da Ásia, vá Deus saber por quê) num veleiro de ferro chamado Avalon, de 44 pés (14 metros e picos, para leigos). Agora planeiam construir um catamaran de 60 pés (uns imponentes 18 metros) para seguir viagem mundo fora. É o quinto barco que vão construir com as próprias mãos. O nosso, de 42 pés (again, quase 14 metros para leigos) vai ser o quarto - sonhar não custa, não é?... Vai estar pronto daqui a uns 7 meses, já contando com atrasos.
* Kidding!