Devia haver mais destes

Enlevadíssima - e porque não dizê-lo, comovida - com a atenção do Sr. Xívico Anacleto, valoroso elemento da nossa pêéssepê, força que sempre admirei profundamente, ou não viva eu na Parvónia, reproduzo aqui, devidamente autorizada, o agradecimento à postagem que lhe tinha dedicado, recebido por email. Os puristas perdoar-me-ão o facto de não publicar as suas palavras em itálico, mas também perceberão porquê :)

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"Ejtimada Menina Dona Mad:

Num tenho o xubido gojto de conhexer a Menina, o que deberaj lamento e ejpero que xe conxiga contornar – axim xeja bontade da Menina – quando eu regrexar a exe cantinho à beira do mar plantado.

Permito-me ejcreber-lhe – perdoar-me-á a oujadia – por bariadíximaj rajõej, que paxo a enumerar:

Axim me mandou a Menina Dona Tereja. Berdade, berdadinha, o termo ujado é "xugiro" maj quem bem a conhexe xabe o que xignificam aj xugejtõej da Menina Tereja. Xujtenta a Menina Tereja que é axim que aj coijaj xe fajem na blogojfera, e que xe debem retribuir oj xeguimentoj, que é a axão praticada por aquelej que, num xei por que carga de água, pejpegam unj quadradinhoj com fotografiaj noj blóguioj unj doj outroj. Ora, a Menina Tereja xugere e eu cumpro.

Não objtante, faxo-o com muitíximo gojto porque a Menina Mad me parexe uma Xenhora àj direitaj, com bonj prinxípioj e de ejtremada educaxão. Cá daj minhaj, à antiga, xe é que me faxo entender... Além do maij, alindou o meu blóguio com uma fotografia de jeito e num fej, por exemplo, como a Menina Tereja que lá prantou a fotografia de um animal, muito embora, noj xeuj delírioj – ela que num noj ouxa – diga a quem a quer oubir que aquela gata da fotografia é prima da Rainha de Inglaterra

Por outro lado, a Menina Tereja também xugeriu – e, lá ejtá, eu fui a correr fajê-lo – que eu bijitaxe o blóguio da Menina Mad e um determinado pojt em que, talbej porque num tibexe nada que fajer ou por lhe faltarem outraj e melhorej ideiaj, a Menina Mad falaba do Blóguio do Xívico Anacleto, o blóguio dejte xeu fiel e dedicado criado; fiquei abxolutamente ejmagado pela ternura e pelo enlebo com que o fej, de todo imerexidoj, oj quaij me obrigam a ficar-lhe grato até ao fim doj diaj da minha bida (que xe ejpera que num benham por aí tão perto).

Outra daj rajõej por que lhe ejcrebo ejte i-meil, Menina Mad, é pelo facto (àj malbaj o acordo ortográfico que burro belho num toma andadura e eu já num ejtou para aprender outra bej como xe ejcrebem aj coijaj que aprendi quando andei na ejcola e no lixeu...) de num xaber como habia de fajer em relaxão aoj blóguioj:

- há exe pojt no blóguio da Menina Mad;
- há um comentário da Menina Mad no blóguio dejte xeu criado;
- o pojt xobre o Blóguio do Xívico Anacleto já num é o último (e fiquei, portanto, xem xaber xe habia de pôr o comentário no último pojt ou xe debia fajê-lo naquele a que o comentário dijia rejpeito – e, aqui, a culpa é da Menina Tereja, que xugeriu (lá ejtá, a Menina Tereja nunca manda, apenaj xugere beladamente...) que no blóguio do Lixeu, onde eu me ejtreei como comentador (como o Ejxelentíximo Xenhor Gabriel Albej é na telebijão) que todoj oj comentárioj foxem feitoj no último pojt publicado para que xe num perdexem e todoj oj bijitantej oj lexem.

Bai daí, penxei, penxei e rejolbi mandar-lhe ejte i-meil a que a Menina Mad dará o ujo que melhor entender, ficando dejde já autorijada a reproduji-lo total ou parxialmente, conforme xeja a maneira que maij lhe aprouber.

Xendo que, faxe ao ejpojto, xegámoj à fala, ou, em abono da berdade, à ejcrita e à leitura, bamoj por partej:

1. No tal pojt que a Menina Mad rejolbeu pôr no xeu blóguio xobre a rexente ejijtênxia do Blóguio do Xívico Anacleto, debo dijer que foi muito felij com a fotografia que ejcolheu para o ilujtrar porque, na berdade, a mejma me retrata fielmente, ejchepexão feita àj orelhaj que ejtão maij abermelhadaj do que o cojtume por mor do frio que, à data em que tirei o retrato, xe fajia xentir aqui pelo Kojobo.

2. Em relaxão àj palabraj que ali emprega, já lhe dixe tudo o que tinha para dijer: tocaram-me muito fundo e reconhexendo o abxoluto dejinterexe e a imenxa dádiba que aj mejmaj enformam, debo dijer publicamente que a Menina Mad paxou a integrar o rol daj minhaj deboxõej.

3. Paxando à caixa doj comentárioj rejpectiboj:
a. Nada a comentar;
b. Num gojtei muito daquele "ele" maj bou relebá-lo dado aquilo que me parexe uma grande intimidade com a Menina Tereja;
c. Num perxebi o que ejta Xenhora queria dijer, xe ejtaba a dijer bem ou xe ejtaba a dijer mal; também num bou alargar-me muito porque me parexe xer daj relaxõej da Menina Mad;
d. O Xenhor doente é que me cujtou maij porque a doenxa que ele tem num é para brincadeiraj. Quando ele me quijer bijitar maij a Xenhora prima dele, a Xenhora Dona Cujtódia Cajtilho, já xabem que têm um blóguio à dijpojixão e quanto àj dificuldadej num perxebo de donde lhe xurgem que, para mim, ejcrebo tal como falo (xerá exa a rajão????) e, conxequentemente, oj outroj lerão tal como xe me ejtibexem a oubir falar (agora até eu fiquei um bocadinho confujo...).
e. O Xenhor doj pontoj e doj parêntejij (e que já aderiu ao acordo ortográfico porque já uja letraj daj nobaj) parexe-me que gojtou – daí ir pôr noj faboritoj, xeja lá o que ixo for maj pelo nome xoa-me bem porque é como oj chocolatej que habia quando eu andaba na ejcola primária (xó habia exej e oj da Xenhora Dona Regina que era muito conhexida maj que nunca ninguém biu...)
f. Xem comentárioj (xão aj rejpojtaj da Menina Mad aoj que a bijitaram)
g. A Menina Tereja tem, na conta-corrente doj meuj afectoj, um xaldo credor bajtante abantajado, que me leba a poder perdoar-lhe a debaxa da intimidade que aqui xenti cometida. Foi quaje uma traixão... É que, prejumindo que eu num me importaba, a Menina Tereja num foi de modaj: toca de dibulgar um i-meil que eu lhe habia enbiado; é o problema do prinxípio – o de trajer a público correjpondênxia pribada xem a nexexária autorijaxão – e o da prejunxão (e a Menina Tereja, quando prejume, normalmente prejume erradamente); é por ixo que há lá um no blóguio do Lixeu que já xe jangou com ela e deu-lhe uma rabecada que xó bijto...Eu nem me quij meter no axunto e deixei-me ejtar muito caladinho no meu canto.
h. A Menina Mad num me diga que nunca tinha oubido a ejprexão uârelede uáide uébe?
i. Também aqui, a Menina Tereja ujou maij algum do xeu xaldo. Ter eu partilhado com oj meuj ej-Colegaj de Lixeu uma redaquexão que in illo tempore tinha feito é uma coija (xó difixilmente axederiam ao blóguio do Lixeu pexoaj que por lá - pelo Lixeu, ejtá bom de ber - num tibexem paxado...); outra coija axáj diferente é a Menina Tereja recomendar a leitura daquele documento num blóguio ejtranho (a Menina Mad que me dejculpe) à origem do mejmo. Eu ejtou que a Menina Tereja, àj bejej, tem interbaloj e faj ejtaj coijaj xem aj cogitar debidamente. Maj, como ainda num foi dada como interdita, tem de ter maij cuidado. Até porque eu já tinha penxado em publicar a tal redaquexão no Blóguio do Xívico Anacleto (e ainda num ejtá fora de quejtão...) embora, axim, tal publicaxão perca o impáqueto que era xupojto ter. Bamoj ber como rejolbo aj coija maj, um dia dejtej, tenho de publicar um pojt chamado A Menina Tereja em que darei conta dejtaj idioxincrajiaj da Menina Tereja.

Quanto ao aprexiado comentário que a Menina Mad quij fajer o fabor de deixar no meu humilde blóguio, deixe-me que lhe diga que, muitaj bejej (como acontexeu no pojt de hoje) num é poxíbel fajer como gojtaria, xob pena de aj fotografiaj ou oj cár-tunej perderem a graxa ou o interexe ou o fulcro em birtude doj problemaj de traduxão. No pojt de ontem ainda conxegui tradujir debidamente maj, que diacho, também é xupojto oj bloguíferoj xaberem maij do que uma língua, num é berdade?

Quanto àj beijocaj da Menina Tereja, é ejaquetamente como a Menina Mad dij: ejtou que xe a Almerinda xega a xaber num xe bai dar por muito xatijfeita maj, como eu já lhe dixe, ejtou combenxido de que a Menina Tereja tem interbaloj e agora debe ejtar no interbalo grande.

Rexeba oj cordialíximoj e xinxeroj cumprimentoj dejte xeu Criado,

Xívico Anacleto, o boxo guarda predilecto!"

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