...era de controlar a minha vida. Mas ela teima em espalhar-se como o mercúrio dos antigos termómetros, que eu partia de propósito para sentir aquela gota fria e pesada que se dividia até ao infinito e que me escorria por entre os dedos como se tivesse alma própria, e que nunca, mas nunca, me molhava a pele.
13 comentários:
Wouldn't we all, amiga?... mas o mercúrio, se já não serve para avaliar a febre (deva-se esta a gripe ou coisa melhor), continua a desfazer-se em bolhinhas. Teimam em não nos tocar, prendem-nos o olhar, dividem-no ao ponto de confundir até uma mosca, fogem para sabemos-lá-onde. Até o bip de um termómetro moderno nos dar a verdadeira temperatura da vida, mas aí o encanto é menor. Beijinhos.
A tua vida dava mesmo um blogue. Assim é que eu gosto de te ver escrever! Um beijinho enorme, enorme!
Eu há muito que desisti, minha amiga... :) :(
Amiga, o teu desejo deve ser o de quase todos os humanos neste planeta!Mas se não podemos controlar a nossa vida, isto é, o que nos acontece, podemos e devemos controlar o que fazemos, a nossa acção, podemos escolher seguir um caminho, ou outro.E é nesta escolha que reside a nossa liberdade, sempre condicionada , claro, mas liberdade, sim!!!
Mas onde raio andas tu?? Tás igual ao mercúrio...
Não tinha piada se controlássemos tudo... :)
E eu que pensava que o mercúrio queimava!
Não sou só eu a fazer poemas de acasos.
estás viva afinal! a prima já andava aflita, disse-me ontem. Tem graça a brincadeira com o mercúrio. Eu fazia igual em pequena.
Ora aí está mais uma utopia: controlarmos as nossas vidas. Mas a Isabel tem razão: "se não podemos controlar a nossa vida, isto é, o que nos acontece, podemos e devemos controlar o que fazemos, a nossa acção, podemos escolher seguir um caminho, ou outro.E é nesta escolha que reside a nossa liberdade, sempre condicionada , claro, mas liberdade, sim!!!"
E agora por controle/liberdade, onde é que tu andas, miúda?
Bjs
Por vezes comparo a minha vida a um cavalo indomável, cujas rédeas não coneguem ser dominadas...
Mad, bela imagem, a do mercurio q se espalha e nunca nos molha. Mas junto-me ao coro dos/as q aqui tb disseram q isso de ter tudo sob controle nao teria metade da piada. E tu, a julgar pelo q postas, tb sabes disso, ou estarias em Portugal a fazer um qualquer trabalho rotineiro em vez das aventuras no Brasil, certo?
;-)
bom fim de semana!
Huck,
nem os de agora nos dão a vedadeira tempeatura da vida, quanto mais os de antão...
I.A.,
a minha vida está quase a deixar de dar um blogue, o que é excelente, diga-se de passagem! Conversamos um dia destes.
Teresa, não me digas ISSO!!!
Filos, falamos mai logo...
Ana, estou no Ritz de Paris, onde é que havia de estar?!!!
Carlota, nope.
André, isto NÃO é um poema, é um desabafo. A não ser que sejam uma e a mesma coisa e eu não tenha descoberto ainda.
TCL, pois estou em casa. A prima, apesar de queridíssima, é uma histérica. LOL!
Capitão, se a minha vida fosse um cavalo, eu provavelmente conseguia domá-lo, já que monto desde os 4 anos)... Não é.
Cris, uma vidinha vulgar de lineu tinha um piadão! Sabes, quando se tem 41, as aventuras começam a cansar... se bem que eu acho que isto é só uma fase. Tu sabes: tese/síntese/antítese...
Sou como o mar...sem controle! Seria deprimente e bem triste.
Quanto ao mercúrio, tantas vezes brincava com ele...mas hoje já não há e o mercúrio faz tão mal. Como as coisas mudam com o tempo. Chiça!
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