Mas arranja-se sempre um tempinho para pensar na vida. Nem que seja para fugir dela a sete pés.
dezembro 06, 2007
O primeiro dilúvio
Ontem choveu a cântaros e a cidade, para variar, ficou três horas às escuras. Começou o dilúvio. Dizem-me que apanhou toda a gente de surpresa. Que só era para chegar lá para Janeiro. Mas o céu abriu-se de repente e vrrruuummmm. Até parece que a chuva vinha com pressa de lavar a porcaria das ruas, o lixo das margens do rio, os telhados das casas, o pó permanentemente enfiado em cada buraco e o salitre dos postes de electricidade, os primeiros a perder a batalha. Aqui diz-se que basta mijar no pé do poste que já falta a luz...
Raio de cidade esta, onde não pode fazer sol, porque não há uma árvore plantada para dar sombra, nem chuva, porque não há uma sargeta.
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2 comentários:
Não há árvores nem sargetas? Antão?
Tem calma antes isso que a doideira das grandes cidades, tal como Lisboa que parece um queijo cheio de buracos ou um enorme estaleiro e quando chove é um horror.
Raio da chuva que nem deu para a gente conversar direito...
mas olha que aqui também não está melhor... a sorte é que agora a chuva não está na moda, mas basta cair um pingo e Lisboa fica alagada... buracos, obras e falta de civismo, enfim... o costume!
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