A queda para as palavras vem da família do meu pai. A queda para o desenho vem do lado da minha mãe, mais concretamente da minha tia Lourdes.
A minha mãe, desenhada por ela. Formada em Belas Artes, desenhou a minha mãe em 1945, quando esta teria vinte e poucos anos, ainda solteira (casou-se com 30), mas já formada em Medicina. A minha tia tirou 19 como média final de curso e manteve-se no quadro de honra da Faculdade de Belas Artes de Lisboa por décadas.
Hoje, seria famosa (e cara!), se toda a sua obra, fruto dos anos em que viajou por esse mundo fora a acompanhar o marido, juiz e funcionário público com cargos em Timor, Singapura, Goa e outros lugares remotos, encaixotada e pronta para ser exibida em Lisboa à chegada, não se tivesse perdido numa viagem transatlântica em que o porão do navio inundou, ao voltar definitivamente a Portugal. Nunca mais pintou.
A minha mãe, desenhada por ela. Formada em Belas Artes, desenhou a minha mãe em 1945, quando esta teria vinte e poucos anos, ainda solteira (casou-se com 30), mas já formada em Medicina. A minha tia tirou 19 como média final de curso e manteve-se no quadro de honra da Faculdade de Belas Artes de Lisboa por décadas.
Hoje, seria famosa (e cara!), se toda a sua obra, fruto dos anos em que viajou por esse mundo fora a acompanhar o marido, juiz e funcionário público com cargos em Timor, Singapura, Goa e outros lugares remotos, encaixotada e pronta para ser exibida em Lisboa à chegada, não se tivesse perdido numa viagem transatlântica em que o porão do navio inundou, ao voltar definitivamente a Portugal. Nunca mais pintou.
2 comentários:
Bafejada e prendada família!
Bem-hajam!!
Vejo que gamaste o retrato da mãe. Mas está bem, é justo, porque estás igual a ela sem tirar nem pôr. Por mim já tem dona.
bjs
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