“O essencial é invisível para os olhos”, como todos lemos n’O Principezinho há milénios atrás. E qual foi a minha idéia de escrever um pseudo-tratado sobre a paixão? O que sei eu de paixão? Tudo. E nada, obviamente. Só sei o que já experimentei, mas também aquilo que me contaram, o que vi, ouvi, li, cheirei, senti e pressenti em algumas ausências inexplicáveis. Senão, vejamos algumas frases soltas, experimentadas, contadas, vistas, ouvidas, lidas, cheiradas, sentidas e, principalmente, pressentidas:
Paixão é quando nos sentimos humanos, mas impiedosamente conscientes da nossa natureza animal.
O amor faz-nos andar um palmo acima do chão; a paixão faz-nos rastejar.
O amor faz com que o mundo inteiro pareça bom. A paixão faz com que o mundo não exista.
O amor cabe em palavras; a paixão nem em beijos cabe.
O amor expande a inteligência e o bom senso e dilata a paciência; a paixão, que é calor puro, dilata os corpos e os ânimos, reduz-nos a seres acéfalos, espapaçados e semi-adormecidos, num estupor abrasivo que derrete o intelecto.
Amar é um estado de graça; a paixão é um estado de desgraça.
Depois que se experimenta o amor, a paixão reduz-se à insignificância de passado que já passou.
O amor profundo, dedicado, incondicional, silencioso, gratuito, dador, é profundamente elitista: não é para quem quer, é para quem pode. A paixão é democrática: é para todos.
O amor é a letra; a paixão é a música.
O amor pensa com a cabeça; a paixão sente com o estômago, a pele, o coração, o sexo... e percebe o que se passa muito mais cedo.
O amor é para os amados, assim como a paixão é para os amantes.
Paixão é quando nos sentimos humanos, mas impiedosamente conscientes da nossa natureza animal.
O amor faz-nos andar um palmo acima do chão; a paixão faz-nos rastejar.
O amor faz com que o mundo inteiro pareça bom. A paixão faz com que o mundo não exista.
O amor cabe em palavras; a paixão nem em beijos cabe.
O amor expande a inteligência e o bom senso e dilata a paciência; a paixão, que é calor puro, dilata os corpos e os ânimos, reduz-nos a seres acéfalos, espapaçados e semi-adormecidos, num estupor abrasivo que derrete o intelecto.
Amar é um estado de graça; a paixão é um estado de desgraça.
Depois que se experimenta o amor, a paixão reduz-se à insignificância de passado que já passou.
O amor profundo, dedicado, incondicional, silencioso, gratuito, dador, é profundamente elitista: não é para quem quer, é para quem pode. A paixão é democrática: é para todos.
O amor é a letra; a paixão é a música.
O amor pensa com a cabeça; a paixão sente com o estômago, a pele, o coração, o sexo... e percebe o que se passa muito mais cedo.
O amor é para os amados, assim como a paixão é para os amantes.
2 comentários:
Bela súmula, caramba. Acho que vou roubar uma ou duas para brilhar nas salas...
bjs
este blog tá cada vez melhor!
bjs
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