junho 08, 2009

Não fui


Não fui votar, não. Antes que me crucifiquem, aviso já que acho que votar é um direito, não um dever, e que exerci o meu (outro) direito de não disfrutar deste. Não foi por preguiça que não fui, já que é quase aqui mesmo em frente da porta. Foi mesmo porque, honestamente, não sabia em quem votar. 

E já não tenho idade para votar no Nuno Melo só por ele ser bonito e ter bom gosto para carros. Sinceramente, não percebo a razão de tanta histeria com o homem.
.

21 comentários:

tcl disse...

minha linda, quando não se sabe em quem votar, mas ainda se acredita no sistema, vota-se em branco...

Maria Chaves disse...

Não votar...
Bem, não entendo.

Pedro disse...

Ahhh, Obrigado!
Finalmente alguém que me entende!
Também não votei (apesar de ser literalmente do outro lado da rua) porque não tinha em quem votar... e sempre achei que não votar era um direito e não uma falha de cidadania!

Mad disse...

TCL,
as palavras-chave aqui são "acreditar no sistema"...

Maria,
Pois.

Pedro,
Exactamente.

Clara disse...

E casado, é? Não usa aliança...será de outro "partido"?

Mad disse...

LOL. Não acho que seja.

Fatyly disse...

Pela primeira vez faltei à mesa de voto, pelos motivos que referi!

Nuno Mello...talvez sim...já que que o que é preciso é sangue novo. Bonito? é sim senhora, mas poderia ser menos vaidoso tocando as raias da parvalheira e por vezes falta de "muito chá da boa educação!

Alexandra disse...

Ai, Mad... É um dever sim! Ainda para mais as Europeias que são as mais importantes (e, lamentavelmente, a maior parte das pessoas não tem consciência disso).

Votavas em branco, escrevias, desenhavas no boletim.

Ente post não faz sentido se pensarmos no que escreveste sobre o 25 de Abril.

PKB disse...

Eu fui votar. Não sabia que havia alguma histeria em torno de algum candidato. Para mim, eles perdem todo o sex appeal quando se tornam políticos. É o contraceptivo ideal.

Mad disse...

Fatyly,
Tb não lhe acho graça nenhuma.

Alexandra,
Eu sabia que alguém havia de dizer isso. That's me.

PKB,
Há histeria, há, não percebo é porquê.

Filipa M. disse...

Eu fui... e tive que fazer quase 50kms para ir (ida e volta) mas fui...

margarida disse...

O bem é aceitarmos as ideias dos outros.
Eu cá aceito, embora pense assim:

http://criativemo-nos.blogspot.com/2009/06/dia-de-eleicoes.html

Carlota disse...

Na semana passada, durante uma qualquer reportagem televisiva, ouvi qualquer coisa do género 'e a seguir, como é hábito, Nuno Melo deu mais uma longa sessão de autógrafos'.
(...?)
Bem vistas as coisas, se o BE ganhou votos à conta daquela jeitosinha (que depois acabou por sair), cada um usa as armas que tem... :)

Ana disse...

O Nuno Melo vota na minha terrinha... Chegou por volta das onze e meia da manhã e tinha lá imensa gente à espera dele... fartei-me de rir!
Como sei isto? Estive numa mesa de voto, mas não na mesa onde ele votou...
Beijo

Gotinha disse...

Fui votar mas não por causa do menino.
Também não percebo a razão de tanta palermice à volta dele. Tem demasiados tiques de menino bonito. Irrita.

ph disse...

depois de tantos anos a lutar para poder votar. depois de tantos anos a lutar por eleiçoes livres e democraticas. nao acho normal as pessoas menosprezarem o esforço dos que lutaram para que isto se torna-se possivel.
Mas cada um sabe de si, eu cá nao deixo que ninguem decida por mim.

@martasta disse...

Eu fui...
Mas foi mm em branco :)

beijocaaaaaa

Su disse...

Mas há histerismo?! Também não faz nada o meu género, por vários motivos.

Quanto ao voto, digamos que faço parte da maioria e passei o dia sentada à beira de uma piscina a festejar o meu nono aniversário de casamento...

Percebo a importância de votar, mas o dia não podia ser pior. Para mim e para sessenta e tal por cento dos eleitores... não teria sido de alterar a data ou preparar um sistema de voto à distância?

Ventania disse...

Não compreendo hoje e duvido que alguma vez possa compreender. Nem compreendo os votos nulos. Votar é um direito, é um dever, e é das raras oportunidades que temos para decidir sobre a nossa vida-comandada-pela-maioria. Votar em branco é dizer "não sei em quem votar" ou "não acredito no sistema" ou "não me identifico com nenhuma opção". Não votar é calar. É deixar que os outros decidam por nós, é encolher os ombros em complacência. E é perder todo o direito de criticar as opções de quem votou e dos seus representantes legitimamente escolhidos. Que a Democracia não é a solução perfeita, não é. Se haverá melhor não sei. Mas ninguém senão tu pode fazer ouvir a tua voz.

Carlos Pires disse...

Quando não se sabe em quem votar é melhor votar em branco. Se votar em branco, está a dizer: não concordo com nenhum destes, mas concordo com a democracia. Se se abstiver não se consegue distinguir a atitude "não concordo com nenhum destes" da atitude "quero lá saber, vou mas é para a praia".
O voto em branco é, ainda, uma afirmação. A abstenção é uma demissão.

Este Blogue precisa de um nome disse...

Não votar é uma atitude que não entendo! Houve imensa gente que lutou muito, para tu eu, enfim nós podessemos ter esse direito! Só por isso costumo dizer que vou votar "nem que seja de gatas"! Nunca falhei umas eleições e fui um dia mais tarde para o Algarve para exercer esse direito/dever de voto. Nunca votaria no Nuno Melo por o achar um charme, que acho!!! Não é o ar de um político que me fará votar nele. Porque até te digo que o partido no qual votei tinha como cabeça de lista um homem sem interesse nenhum (fisico, se me faço entender)! Não li em nenhum Blogue que o mulherio ia votar nele por ele ser interessante! Aliás eu acho-o gatérrimo!
Quando não se sabe em quem votar vota-se em branco! Mas por se viver numa Democracia és livre de não votar!!! ;) beijo