março 15, 2008

Para todos e para cada um

Imagem assumidamente fanada à Maria.

Ontem jantei em casa do Cenoura e da Ana, com o grupo que foi ao Brasil em Fevereiro. Foi uma delícia, tanto o jantar (um bidon de sangria de champanhe óptima e queijinhos de entrada, picanha, feijão, arroz, uma salada de comer e chorar por mais e até um prato de bacalhau para os católicos - estava tudo espantoso, Ana!), numa casa linda de morrer, como o grupo em si, de gente gira, desempoeirada, bem disposta, e que me recebeu como se me conhecessem há anos - e só alguns deles me conheciam, e mal.
Adorei cada minuto. O sorriso rasgado do Joca à chegada, a dizer orgulhosamente a toda a gente que tinha sido ele que nos tinha apresentado, a mim e ao Diogo (por acaso não foi, mas adorei a expressão dele), os braços abertos do Cenoura, da Ana e de todos os outros, sem excepção. A conversa divertidíssima que tive com a Isabel (acertei no nome? - uma mulher de armas) e a séria que tive com o Xenico (que me vai resolver um problema logístico que tenho em casa e que deve pesar uma tonelada), com o Kiko (um bem disposto) e a Madalena (minha xará - e já tenho dentista em Portugal!), só para mencionar alguns. Mas o ponto (mais) alto da noite foi a conversa com a Ana, a nossa anfitriã, que adorei. Foi a segunda vez que a vi, e já da primeira vez eu tinha percebido que ali estava uma pessoa que, definitivamente, valia a pena conhecer. E não falo só das preferências musicais que temos em comum: tenho a certeza absoluta - daquelas imorredouras - que seremos grandes amigas.
O que me derreteu por dentro: havia um guardanapo de pano com o meu nome bordado. Eles têm um para cada amigo, ou seja, uma gaveta cheia deles, porque os amigos são muitos. Gesto que vou copiar, assumidamente, porque achei encantador. Aquele guardanapo foi a prova viva que eu era querida ali. Claro que já está agendada uma jantarada na nossa casa na Azambuja, assim que eu e o Diogo nos mudarmos definitivamente para cá, o que já esteve muito mais longe.
Obrigada, Santamarotos. Obrigada, Cachucho, por teres amigos deste calibre. Mais uma prova de que tu és o amor da minha vida e das outras seis vidas que eu vou ter.
PS - Dieta? Com um acolhimento destes? Quero lá saber! Antes ser gorda toda a vida que não os conhecer!

8 comentários:

Anónimo disse...

ui,ui...é sempre bom lêr coisas boas a nosso respeito...é a auto-promoção...enfim é o espirito dos santamarotos...eu e a minha mad tambem gostámos muito de te conhecer..e a partir de agora, será sempre de braços(boca) abertos(a)!!!!
kiko barahona

Capitão-Mor disse...

E por falar em Brasil, hoje escrevi um FUCKING ASSHOLES dos bons... :)
Boa semana para ti!

João Paulo Cardoso disse...

Vais me desculpar mas desisti de ler a meio da quarta linha do teu post.
Deu-me uma fome tal que estou a levar o rato do computador para o micro-ondas e depois logo se vê.

A forma como escreves sobre comida deveria ser considerada pecado capital.
Assim é difícil fazer dieta...

Beijos.

sem-se-ver disse...

(lá te enfiei numa corrente...

http://sem-se-ver.blogspot.com/2008/03/se-eu-fosse-um-elo-de-uma-cadeia.html

sorry!

Sofia K. disse...

Mas onde andas tu?
Olha, a janta fica alterada lá mais para o fim da semana!
beijos

Fatyly disse...

Aproveita e manda as dietas para as ortigas. O "cachucho" gosto de ti de qualquer maneira e vive-versa.

Beijocas

João Paulo Cardoso disse...

É só para dizer que já é Páscoa no "Eldorado".

Beijos.

José Pedro Viegas disse...

Gestos de ternura que nos marcam para a vida.
Um guardanapo de pano com o nome bordado.Assim sabe bem ter amigos.
Aprecia-os.
Boa Páscoa para todos.
JP