De um país onde o director-geral de uma empresa que facturou no ano passado mais de dez milhões de dólares, que não nos conhece de lado nenhum, a não ser de nome, e que nos atende o telefone, ao primeiro contacto, assim: "oi, quirida!, posso lhe ajudá?", podemos esperar
o quê???
4 comentários:
Entre isso e os senhores dótores de cá, a quem não se chega sem passar por trezentas secretárias, assistentes, assessores e afins, e se acham importantíssimos (mesmo que sejam uns zeros à esquerda...), prefiro mil vezes o "oi, quirida!". A intimidade não quer dizer muito, às vezes, mas sempre se consegue falar com quem interessa. Tudo menos a dotorocracia parola aqui do burgo!!
O que eu concordo com a Ana! Mad, pior que querida é esta doutoragem lusa e a capital ainda não é Bolonha!
Pois é, concordo que ao menos o "oi, quirida" é simpático. A dotorice daqui consegue ser muito mais irritante.
Isso, e chegar ao café logo de manhã, sem ter falado ainda com ninguém, pedir "um café e um palmier, sff" e a empregada responder: "Então, dona, é um cafézinho e um palmiérezinho, não é?"
Onde é que está escrito que isto é simpatia? Que nervos!
O que esperar de um país onde um gajo rico se tranforma automaticamente em doutor?
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